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É noite de Natal e um garoto está acordado em seu quarto, esperando
algo acontecer. De repente, ouve um terrível estrondo, vai até a janela e vê um trem negro, brilhante e barulhento parado
bem em frente à sua casa. Saindo à rua de pijama e chinelos, depara-se com o condutor do trem, que parece estar só esperando
por ele. “E aí, você vem?”, pergunta o homem. “Para onde?”, diz o menino. “Para o Pólo Norte,
é claro. Este é o Expresso Polar!”.
Durante a viagem, o menino conhece outras crianças, cada uma em sua jornada
pessoal para descobrir o que lhe falta para se tornar completa. Há uma menina que tem talento, inteligência e disposição para
se tornar uma boa líder, mas a quem falta confiança; um personagem sabe-tudo a quem falta humildade; e outro garoto que chamamos
de O Menino Solitário, que cresceu num ambiente sem amor e precisou ter fé em outras pessoas”. Quanto ao jovem herói
da história, a verdade é que o fato de embarcar no trem indica que ele tem a mente e o coração abertos. Como o condutor sabiamente
diz: “Não importa para onde vai o trem. O que importa é decidir embarcar”.
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